*** TUDO É RELATIVO *** Se tudo na vida é relativo, relativa também é a idéia que cada um faz da felicidade. Para uns, felicidade é dinheiro no bolso, cerveja na geladeira, roupa nova no armário. Para outros a felicidade representa o sucesso, a carreira brilhante, o simples fato de se achar importante, ainda que na verdade as coisas não sejam bem assim. Para outros tantos, ser feliz é conhecer o mundo, ter um conhecimento profundo, das coisas da Terra e do ar. Mas para mim, ser feliz é diferente, ser feliz é ser gente, é ter vida, que como dizia o poeta: "É bonita, é bonita, é bonita..." Felicidade é a família reunida, é viver sem chegada, sem partida, é sonhar, é chorar, é sorrir... Felicidade é viver cercado de amor, é plantar amizade, é o calor do abraço daquele amigo, que mesmo distante, lembrou de dizer: "Alô". Ser feliz, é acordar às cinco da matina, depois de ter ido dormir às três da madrugada, com sono e pra lá de cansado, só pra dar uma pontinha da cama, para o filho dormir. Ser feliz é ver todo dia um sorriso de criança, é música, é a dança, é a paz, é o prazer de descobrir a cada dia que a vida se inicia novamente, a cada amanhecer. Ser feliz é ter violetas na janela, é chá de maçã com canela, é pipoca na panela, e um CD bem méla-méla, para esquentar o coração. Ser feliz é curtir sol radiante, frio aconchegante, chuvinha ou temporal. Ser feliz é enxergar o outro, e sabe lá quantos outros, que cruzam nossa estrada. Ser feliz é fazer da vida uma grande aventura, a maior loucura, um enorme prazer. Ser feliz é ser amigo, mas antes de tudo é ter amigos maravilhosos, exatamente assim como vocês.
Cláudio Farias (Cacau Samurai). Sou apaixonado pelo Mar, e pelo seres que nele habitam. Vivi dele como forma de sobrevivência financeira e pessoal. Portanto me dedicarei parte da minha vida, para amenizar os danos causados pelo homem, ao mar. E conscientizar os moradores que constroem suas casas nos mangues e aos pescadores.
domingo, 11 de julho de 2010
Goste das Pessoas
*** GOSTE DAS PESSOAS *** Kent não era mais do que um adolescente quando aprendeu, com seu amigo da mesma idade, uma das lições que mais lhe encheram de prazer a vida. Ambos estavam estudando e, da janela, observaram um dos professores atravessando o estacionamento. Kent explicou a Craig que não gostaria de reencontrar aquele instrutor. No semestre anterior, ele e o professor tinham se desentendido. - O cara não gosta de mim - finalizou. Craig observou o professor e falou: - Talvez você esteja se afastando porque tenha medo de ser rejeitado. E ele provavelmente acha que você não gosta dele, por isso não é simpático com você. Por que não vai falar com ele? Hesitante, Kent desceu as escadas, cumprimentou o professor e perguntou como tinha sido seu período de férias. Ele se mostrou surpreso, mas respondeu. Juntos caminharam um pouco e conversaram. O amigo tinha lhe ensinado algo simples. As pessoas gostam de quem gosta delas. Quando se mostra interesse por elas, elas se interessam por nós. A partir daquele dia, o mundo se transformou para Kent numa grande descoberta. Certa vez, viajando de trem pelo Canadá, ele começou a conversar com um homem que todos evitavam, porque cambaleava e enrolava a língua, ao falar. Todos pensavam que ele estivesse bêbado. Em verdade, ele estava se recuperando de um derrame. Tinha sido engenheiro naquela mesma linha férrea e passou a viagem contando histórias fascinantes passadas naquela ferrovia. Quando o trem foi se aproximando da estação, ele segurou a mão de Kent e agradeceu por ele ter ouvido, com tanta atenção. Mas Kent sabia que o prazer tinha sido muito maior para ele próprio. Em um outro momento, em uma esquina barulhenta, numa cidade da Califórnia, uma família o parou pedindo informações. Eram turistas da isolada costa norte da Austrália. Em pouco tempo, tomando café, eles encheram de conhecimento a sua cabecinha, com histórias sobre lugares e costumes que possivelmente ele nunca teria conhecido. Cada encontro se tornou uma aventura. Cada pessoa, uma lição de vida. Ricos, pobres, poderosos e solitários: ele percebeu que todos tinham tantos sonhos e dúvidas quanto ele mesmo. Todos tinham uma história única para contar. Bastava alguém querer ouvir. Uma jovem esteticista lhe confidenciou a alegria que tinha sentido ao ver os moradores de um asilo, sorrindo, depois que ela cortou e penteou seus cabelos. Um guarda de trânsito revelou como tinha aprendido alguns dos seus gestos, observando toureiros e maestros. Até mesmo um andarilho, com a barba por fazer, lhe contou como tinha conseguido alimentar sua família durante o período da depressão, nos estados unidos, recolhendo peixes atordoados que flutuavam na superfície, depois de explosões na água. Em suma, todas as pessoas tinham histórias para contar. Histórias ricas de experiências. E todas sonhavam com alguém que as quisesse ouvir.
Sabedoria
*** SABEDORIA *** O velhinho Um dia estava entrando em uma pequena bomboniere, onde se vendiam doces e doces... Quando comprei uma maça do amor e fui pagá-la encontrei um velhinho no caixa, com sua voz cansativa, uns 80 anos mais ou menos... Foi quando começamos a conversar de vida, vida, vida... ele me fez 3 perguntas que ficaram em minha mente por uma semana... Primeira: Qual é o momento mais feliz da sua vida? Segunda: Quem é a pessoa ou as pessoas mais importantes da sua vida? Terceira: E o que você tem a fazer para elas naquele momento? Passou uma semana e eu fiquei com essas 3 perguntas na minha cabeça, foi quando resolvi voltar a bomboniere para decifrar as respostas... Quando voltei, tinha um bilhete, me disseram que o senhor tinha morrido, mas tinha me deixado um bilhete... ...com o coração apertado o abri e tive uma surpresa ao lê-lo!!! Tinham as 3 respostas... As minhas lagrimas começaram a correr pelo meu rosto... então li que o momento mais importante de nossas vidas é o AGORA! A pessoa ou as pessoas mais importantes da nossa vida é aquela ou aquelas que estão vivendo o momento com você! E o que você tem que fazer a ela ou elas? Somente... FAZÊ-LAS FELIZES!
O MAR MAIS SUJO DO MUNDO
Berço da civilização ocidental, o Mar Mediterrâneo banha 21 países e abriga praias e enseadas paradisíacas que atraem nada menos que 200 milhões de turistas por ano. Uma pesquisa recente conduzida pela Universidade de Exeter, na Inglaterra, e pela entidade ambientalista Greenpeace mostra que o Mediterrâneo ostenta também uma credencial nada louvável - ele é o mais poluído dos mares do planeta.
Para quem acha que jogar lixo na praia é coisa de Terceiro Mundo, uma surpresa: a sujeira mais visível do Mediterrâneo é justamente aquela produzida pelo turismo.
O estudo calcula que todo ano 15 milhões de toneladas de detritos - principalmente garrafas e outras embalagens plásticas - são lançados nas areias e nas águas azuis das praias da Itália, da França e da Espanha. Cerca de 30% desses detritos permanecem visíveis na superfície e os demais 70% são responsáveis por um enorme estrago na fauna. Focas e tartarugas confundem os objetos plásticos com alimentos e os transformam em refeições fatais. Calcula-se que 50 000 focas morram por ano dessa forma, número dez vezes superior ao das que são capturadas por caçadores.
Com 46 000 quilômetros de costa densamente ocupados, o Mediterrâneo sofre também com 9 milhões de toneladas de resíduos industriais e domésticos não tratados que chegam a suas águas todo ano. Nas cidades litorâneas da Itália, apenas 63% da população está conectada a redes de tratamento de esgoto. Já a Grécia contribui com 70% da poluição por produtos químicos utilizados na agricultura, lançados em rios que deságuam no Mediterrâneo. Os 220 000 navios que fazem rota em suas águas despejam nelas anualmente 630 000 toneladas de petróleo, provenientes tanto de acidentes como de operações de carga e descarga.
Qualquer solução para tornar o Mediterrâneo menos poluído esbarra nas enormes diferenças econômicas e culturais dos países que ele banha. Uma legislação para evitar a poluição dos rios que nele deságuam, por exemplo, teria de ser aprovada por nações tão díspares quanto Líbia e França, Espanha e Argélia. A Unep, agência da ONU para questões ambientais, mantém um plano de ação para combater a sujeira no Mediterrâneo, mas encontra dificuldade em conseguir dados oficiais de diversos países sobre as atividades que geram poluição. Enquanto o plano não avança, torce-se para que os turistas façam sua parte.
A cada ano, as águas do Mediterrâneo recebem:
• 9 milhões de toneladas de resíduos industriais e domésticos não tratados, 60% produzidos por França, Itália e Espanha;
• 15 milhões de toneladas de detritos produzidos por 200 milhões de turistas que visitam suas praias;
• 600.000 toneladas de petróleo derramadas por navios durante o movimento de carga e descarga e 30.000 toneladas perdidas em acidentes;
• Redes de pesca e embalagens plásticas, responsáveis pela morte de 50.000 focas, que confundem esses objetos com alimentos.
• 9 milhões de toneladas de resíduos industriais e domésticos não tratados, 60% produzidos por França, Itália e Espanha;
• 15 milhões de toneladas de detritos produzidos por 200 milhões de turistas que visitam suas praias;
• 600.000 toneladas de petróleo derramadas por navios durante o movimento de carga e descarga e 30.000 toneladas perdidas em acidentes;
• Redes de pesca e embalagens plásticas, responsáveis pela morte de 50.000 focas, que confundem esses objetos com alimentos.
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